Nesses tempos onde a presença se vive de outra forma; e onde os encontros, por ora, acontecem no âmbito virtual, anunciamos o lançamento do Griot – Festival de Cinema Negro Contemporâneo. Esse sonho nasce em 2018: a Mostra de Cinema Negro Brasileiro, que veio com o desejo de Andrei Bueno Carvalho, Bea Gerolin e Kariny Martins de construírem um espaço onde pudessem exibir filmes pensados, realizados e protagonizados por pessoas pretas em território nacional. Foram exibidos 01 longa e 22 curtas em 3 dias de programação que ocuparam os assentos, escadas e corredores da Cinemateca de Curitiba, com sessões lotadas e mesas emocionantes. Retornamos em 2019, na segunda edição da Mostra, dessa vez simultaneamente no Cine Passeio com as sessões principais, na Cinemateca com sessões paralelas e no MIS-PR: Museu de Imagem e do Som do Paraná, que abrigou nosso primeiro Laboratório Griot. Exibimos 39 curtas, 01 longa e 01 média. Essas duas edições aconteceram graças às contribuições resultantes de financiamentos coletivos que realizamos, nas duas edições, e ao apoio de cada um que acreditou no projeto e colocou sua energia de alguma forma.

Esse ano, em nossa terceira edição, nos recolocamos no mundo como Griot – III Festival de Cinema Negro Contemporâneo. Pela primeira vez, o projeto acessa recursos via Mecenato Municipal (Fundação Cultural de Curitiba - Prefeitura Municipal de Curitiba), com incentivo da Celepar e do Ebanx, novos parceiros imprescindíveis para que possamos ampliar e aprimorar nossa estrutura, transmutando a trajetória da Mostra para se tornar agora um Festival de Cinema. A essência permanece a mesma: promover o encontro entre espectadores e narrativas potentes pensadas por pessoas negras. Nos próximos meses, você conhecerá cada detalhe da nossa programação, entre a Mostra Competitiva de filmes nacionais; Mostras Paralelas Nacionais e Internacionais; o Laboratório Griot de Desenvolvimento de Roteiros e mais uma série de Ações Formativas.]

Esperamos contar com você nessa nova fase e em todas que virão! Vida longa ao Cinema Negro! Vida longa aos Griottes de nosso tempo!